sábado, 10 de maio de 2008

Mal-criada


Eu não penso precisar de compaixão
ou piedade.
Não quero a ternura de desconhecidos.
Eu realmente não preciso.
Nem a obediência dos bons meninos.
[O desejo cruel de cuspir nos dogmas pessoais]
Eu gosto é de distorcer a 'realidade' que esses alheios criam.
Pena que hoje eu não respondi mal ao meu educador,
santo!
Por hoje eu não fui uma menina mal-criada.
Eu não bati o pé e nem fiz biquinho.
Mas eu penso mal,
sim, eu penso mal...
De um modo grotesco.
Prefiro ajoelhar no milho.

4 comentários:

Marília disse...

Me identifiquei bastante com o testo, geralmente sou bem mal-criada! =D

Cultura Nordestina disse...

Prezada, primeiramente queria reverenciá-la pelo ótimo Blog.Você escreve muito bem!
Gostaria de saber se o meu blog poderia fazer parte desta rica seleção de links que se encontra no seu? Trata-se de um blog voltado a divulgar os diversos ramos de nossa cultura popular nordestina. De antemão já agradeço a atenção. Aguardo retorno. Obrigado.

Sofia O. disse...

Bem necessário.
Mal-criação já faz parte da existência humana desde os tempos mais remotos e arcaicos. E parece comigo e com a Marília também!
=D

Amo-a, linda Barbie.

Cultura Nordestina disse...

Eu que agradeço a gentileza! Achei o seu no também excelente blog Cantoria e Cordéis (http://www.cantoriasecordeis.blogspot.com/).

Bom fim de semana e um grande abraço,
Marcos