sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fortuna

Lua diz:
Acho q tem dias q eles acordam e pensam: Ah, eu quero tirar a sanidade dela hoje...
Porque é impressionante como eles conseguem!
Mar. diz:
AHUUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAH
Só tu mesmo pra me fazer rir!
Lua diz:
hehehe
O humor (bom, ácido, seco ou a puta que pariu) é o tiro mais certeiro do mundo.
Mar. diz:
Concordo!
Tu tá bem?
Lua diz:
Não.

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Camilla diz:
Sim, que eu amo você e sinto saudade.
E queria abraçar. Porque você tava mal.
E falar pouco.
Só ficar com você.

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Não despreze as fortunas que a vida te oferece.

terça-feira, 11 de maio de 2010

"You do not talk about Fight Club"

Não é apenas um filme violento de 1999. Brad Pitt e Edward Norton não estão ali pra seduzir. Não é uma aventura de David Fincher baseado no romance de Chuck Palahniuk. Não são 139 minutos desperdiçados em hormônios. É “Clube da Luta”(Fight Club).

A estória¹ de um cidadão americano, aparentemente comum, que se envolve com um clube secreto depois de conhecer um homem chamado Tyler Durden (Brad Pitt) não é apenas isso. É mais. Bem mais!


David Fincher, diretor conhecido por “Seven – Os Sete Crimes Capitais”, sabe muito bem o que faz e não parece ser nenhum aventureiro na direção deste filme. A música tema “Where’s my mind?” do Pixies cabe muito bem na película, principalmente pelas crises de insônia e confusão de Jack (Edward Norton) e as tendências suicidas de Marla Singer (Helena Bonham Carter). Outra coisa bem peculiar são as regras do Clube da Luta: “Não fale sobre o Clube da Luta./Nunca, jamais, fale sobre o clube da luta/Quando alguém gritar "pára!" ou sinalizar, a luta acaba./Somente duas pessoas por luta./Uma luta de cada vez./Sem camisa, sem sapatos./As lutas duram o tempo que for necessário./Se for a sua primeira noite no clube da luta, você tem que lutar!”


Entre cenas de porrada insanas, ambientes sujos do cotidiano e escritórios limpos e bem organizados, o filme nos fala sobre desejos reprimidos pela sociedade do consumo que diz como e em que linha devemos nos moldar. Uma das melhores partes do filme é quando Tyler percebe novos integrantes no clube e faz uma reflexão discursiva diante de todos os integrantes.


“Vejo os homens de uma geração inteira criados por mulheres...mais fortes e espertos do que nunca. Vejo todo este potencial. E vejo-o desperdiçado. Diabos, toda uma geração trabalhando em postos de gasolina, servindo mesas... Escravos de colarinho branco. A publicidade nos empurra carros e roupas...empregos que detestamos para comprarmos merdas que não precisamos. Somos os filhos do meio desta história. Sem objetivos nem lugar. Não temos nenhuma Grande Guerra. Nenhuma Grande Depressão. A nossa grande guerra é espiritual. A grande depressão é as nossas vidas. Fomos todos criados em frente à televisão para acreditarmos que um dia seríamos milionários e estrelas de cinema e de rock. Mas não vai ser assim. Estamos aprendendo isso lentamente.E estamos muito, muito zangados”. Depois disso o dono da locação do clube chega, furioso, questionando o porquê de todos aqueles homens estarem na propriedade dele. Tyler luta com ele de forma louca e escatológica.


“Clube da Luta” é recheado de atuações e cenas brilhantes falando de futilidades, comportamento e capitalismo, só que com sangue, ossos, gordura, suor, hematomas... e neurônios.



Luana Pinto Saturnino, 3º período, para a disciplina de Língua Portuguesa e Jornalismo.


¹estória: Porque eu sou old-school.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Um olhar brilhante

... Ou um olhar ébrio.





Álcool, madrugada acesa e meu Lobo. Eu não quero mais nada.



_Fotos e título by Ruanita.

Sheeps


"Vejo os homens de uma geração inteira
criados por mulheres...
mais fortes e espertos do que nunca.
Vejo todo este potencial.
E vejo-o desperdiçado.
Diabos, toda uma geração
trabalhando em postos de gasolina...
...servindo mesas...
Escravos de colarinho branco.
A publicidade nos empurra carros e roupas...
...empregos que detestamos para
comprarmos merdas que não precisamos.
Somos os filhos do meio desta história.
Sem objetivos, nem lugar.
Não temos nenhuma Grande Guerra.
Nenhuma Grande Depressão.
A nossa grande guerra é espiritual.
A grande depressão é nossas vidas.
Fomos todos criados em frente à
televisão para acreditarmos...
...que um dia seríamos milionários
e estrelas de cinema e de rock.
Mas não vai ser assim.
Estamos aprendendo isso lentamente.
E estamos muito, muito zangados."

- Tyler Durden, em "Fight Club"(David Fincher, 1999)