sábado, 24 de novembro de 2007

A indigente


Por esforço que alcancei;
do prazer que eliminei;
não resta vida aqui
não há força mais aqui
E das alegrias que peço de esmola
ao sofrimento usado como escola
um corpo zerado
uma mente não mais sã
e não há deveres acabados
ou a pena como irmã
Há distâncias à percorrer
caminhos à trilhar
e uma indigente que não vai esmorecer
nunca pára de andar(ou até mesmo correr)
Na Taverna da Cegueira deixei minh'alma
com anágüas de cetim,fronte negra e embriagada
já não era mais a mesma
já não tinha nada
Me perdoem,meus amigos,se a indigente vos fala!
Lhes confunde,lhes atordoa...A indigente não sabe nada!

5 comentários:

Sofia O. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sofia O. disse...

São mais que simples confissões de ti... São impressões!
Textos poéticos e sinceros, perfeitos para adquirir doses de auto-conhecimento!
;)
Beijos
Sophia

Sofia O. disse...

Hum, a respeito do título de teu espaço: Açúcar ou Adoçante, açúcar, por favor. Bastante!
Obrigada!

Maria Helena Sobral disse...

Não é tão indigente assim...
Ainda pensas, é o que importa!
Uma personalidade abalada, produto de desilusões, sempre tem o que falar...e sempre há alguém disposta a escutar.
Ah, Barbie da minha preteleira esquecida...tens tanto o que produzir ainda para nosso deleite!
M.H, seca, mas que te adimira.

Barbie Destrossada(sic) disse...

almas que admiro,almas que admiro...