Por esforço que alcancei;
do prazer que eliminei;
não resta vida aqui
não há força mais aqui
E das alegrias que peço de esmola
ao sofrimento usado como escola
um corpo zerado
uma mente não mais sã
e não há deveres acabados
ou a pena como irmã
Há distâncias à percorrer
caminhos à trilhar
e uma indigente que não vai esmorecer
nunca pára de andar(ou até mesmo correr)
Na Taverna da Cegueira deixei minh'alma
com anágüas de cetim,fronte negra e embriagada
já não era mais a mesma
já não tinha nada
Me perdoem,meus amigos,se a indigente vos fala!
Lhes confunde,lhes atordoa...A indigente não sabe nada!