segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O desespero dos outros




Parece que a corrida do ouro começou...
Ela [re]começa todos os dias.

E o mundo é pressa, é luta.
É Limbo. É céu, é inferno... e purgatório (também).

Ao redor é fumaça.
É névoa, cigarro, carbono em monóxidos e dióxidos.
Em tóxicos.

O ruido é entorpecente.
Harmônico ou não, entorpece de alguma forma!

O desespero alheio resulta em minha condição de 'alheia'.
O desespero alheio é um esforço em vão.
De pequenez tamanha! Pequenez!
Essa inquietação egocêntrica, noção de 'sobrevivência'...
Porque ninguém mais vive; apenas sobrevive, principalmente em selvas de pedra.
Esses habitats cinzas de tantas mesclas étnico-socio-econômicas!

O terror é deles ou vosso.
Não meu.


Barbie Destrossada(sic) & Lua (dia da caça, dia do caçador.)

2 comentários:

Maria Helena Sobral disse...

"O desespero é deles, não meu"...
Tão fria, não costumas ser assim.
Mas quem disse que isso é problema nosso, não é? hahaha, me orgulhas!!
Besos, chica.

Marília disse...

Fazia tempo que eu não te via escrever assim! Sempre surpreendendo, pra não perder o costume!
Gostei do teu texto, combina com meus momentos turbulentos!

;*