quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Solitárias flores

Insólito era o momento do vácuo,que me transplantava tanta ansiedade
e de tanta ansiedade morria;
O ócio é um desespero do qual se nascem as mais lindas flores!
Ah,meus esvoaçantes amores!
Minha liberdade corrupta!
Ah,pranteio em vão!
Como todos fingem o quanto anseiam o sangue dos canalhas,a justiça plena e mais outras politiquices corretíssimas...Não movem os ossos!Nem um grito,sequer!
Pobres almas que voam no espaço do eco...
Pobre alma,aqui,lamentando...
Suspirando solitariamente.

Um comentário:

Sofia O. disse...

"Eu guardo as flores mortas na sala, eu faço sala pro tempo."
Já diz o Zeca.

É estonteante a beleza de um olhar quando ele se atreve a enxergar horizontes límpidos!

Beijos, Sophia.